Uma baleia foi encontrada morta na tarde desta terça-feira (24) na praia de Areias Alvas, no município de Grossos, na região Oeste do Rio Grande do Norte. O mamífero é da espécie falsa-orca, a mesma das 30 baleias que encalharam na manhã de domingo (22) na praia de Upanema, em Areia Branca, cidade a 327 quilômetros de Natal. Dos animais encontrados em Areia Branca, sete morreram.
Líder estaria doenteO biólogo Flávio José Lima Silva, coordenador do projeto Cetáceos da Costa Branca, informa que a baleia mede 4,5 metros e estava em estado avançado de decomposição. "A pele caiu e o tecido adiposo está aparecendo. É o estado identificado como código 3, já em decomposição. No código 1 a baleia ainda está viva e no 2 morreu há pouco tempo", explica o biólogo. A espécie falsa-orca é considerada tecnicamente um golfinho, porém pelo tamanho é tratada popularmente como baleia, segundo Flávio José Lima.
De acordo com o coordenador do projeto Cetáceos da Costa Branca, não é possível afirmar com certeza se a baleia estava no grupo que encalhou no domingo. "É algo que consideramos, mas não temos como confirmar", explica. O projeto Cetáceos é mantido pela Petrobras e Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e faz o monitoramento da área.
De acordo com o coordenador do projeto Cetáceos da Costa Branca, não é possível afirmar com certeza se a baleia estava no grupo que encalhou no domingo. "É algo que consideramos, mas não temos como confirmar", explica. O projeto Cetáceos é mantido pela Petrobras e Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e faz o monitoramento da área.
Biólogos que investigam as causas do encalhe coletivo acreditam que o líder do grupo estaria doente, desorientado e, assim, teria provocado a ida dos demais até a praia de Upanema, no litoral Norte de Rio Grande do Norte.
"Há duas hipóteses para o que aconteceu aqui em Upanema neste domingo. A primeira, mais forte, é que o líder do grupo estaria doente. Assim, ficou desorientado e levou o grupo até a praia de Upanema, que tem um banco d'água raso. A segunda é que o grupo estivesse atrás de um cardume e encalhou ao chegar à praia", falou o biólogo Flávio José Lima Silva.
Das 30 baleias que encalharam, sete morreram (veja vídeo ao lado). As seis primeiras morreram ainda pela manhã. À tarde, uma que havia sido levada para o mar morreu após ser atacada por tubarões. O biólogo disse que já foi coletado material das baleias mortas. Esse material será levado para estudos na UERN.
Após a coleta, as baleias foram enterradas na praia de Upanema. Um trator da Prefeitura de Areia Branca foi usado para auxiliar nas escavações e no transporte dos animais.
Flávio Silva disse ainda que biólogos do projeto Cetáceos vão continuar monitorando as baleias nos próximos dias para evitar novos encalhes.
'Sem precedentes, diz especialista'
O biólogo Flávio Silva disse que não há registros de um encalhe coletivo nessas proporções no Brasil. "Há muitos encalhes de baleias no litoral brasileiro, mas não me recordo de algo nessa quantidade . Em 1991, 19 baleias encalharam em São Miguel do Gostoso, também no litoral potiguar. Mas um encalhe coletivo com 30 animais é a primeira vez que ouço falar no nosso país".
Após a coleta, as baleias foram enterradas na praia de Upanema. Um trator da Prefeitura de Areia Branca foi usado para auxiliar nas escavações e no transporte dos animais.
Flávio Silva disse ainda que biólogos do projeto Cetáceos vão continuar monitorando as baleias nos próximos dias para evitar novos encalhes.
'Sem precedentes, diz especialista'
O biólogo Flávio Silva disse que não há registros de um encalhe coletivo nessas proporções no Brasil. "Há muitos encalhes de baleias no litoral brasileiro, mas não me recordo de algo nessa quantidade . Em 1991, 19 baleias encalharam em São Miguel do Gostoso, também no litoral potiguar. Mas um encalhe coletivo com 30 animais é a primeira vez que ouço falar no nosso país".
Fonte: G1 RN
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