quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Garibaldi deixará ministério para disputar Governo do Estado, diz jornal -


O ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência Social) deverá se afastar da pasta que ocupa para disputar o Governo do Estado, informa a edição desta quinta-feira (19) do jornal Valor Econômico.

A reportagem da publicação trata de um reordenamento ministerial provocado pela saída do PSB do governo Dilma. O texto aborda que com a vacância que será gerada pela saída de Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), o PMDB está de olho na pasta, mas, para tanto, terá que se desfazer de outros cargos.

“A entrega da Integração ao PMDB implicaria na devolução de algum de seus ministérios. Nessa cota entraria o da Previdência Social, já que o titular, Garibaldi Alves, deve se afastar para disputar o governo do Rio Grande do Norte. Neste caso, assumiria o secretário-executivo Carlos Eduardo Gabbas, da cota petista”, anota o texto dos repórteres Andrea Jubé, Fábio Brandt e Murillo Camarotto.

O prazo da desincompatibilização de cargos público para quem vai à disputa eleitoral é março de 2014, seis meses antes do pleito. Todavia, a presidente Dilma Rousseff pretende antecipar as modificações para dezembro.

Publicamente, Garibaldi tem negado veementemente que vá para disputa. O ministro chegou, inclusive, a apelar em tom emocionado na segunda-feira (16) em encontro do PMDB com seus prefeitos.

Internamente, por outro lado, o partido deverá fazer ouvido de mercador aos apelos do ministro. Uma pesquisa interna encomendada pelo PMDB constatou que o nome de Garibaldi é o mais forte do partido para a disputa.

Soma-se a esse cenário a decisão do PMDB em participar da disputa pelo Executivo. O líder do partido, deputado Henrique Eduardo Alves tem declardo de público que tal afirmativa não implica necessariamente que o PMDB figure na cabeça de chapa da majoritária. Apesar disso, sabe-se, as bases do partido rechaçam um cargo de vice. A avaliação é de que o partido deve ser protagonista.

Integração

O Ministério da Integração Nacional é a menina dos olhos de qualquer partido pelo capital político que é capaz de atingir.

A pasta administra uma diversidade de ações que vão desde a gestão de uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – a transposição das águas do Rio São Francisco, orçada em mais de R$ 8 bilhões -, até o programa Água para Todos, que prevê a construção de cisternas, entre outras ações de combate à seca.

O ministério ainda vincula as superintendências de desenvolvimento regional – Sudene, do Nordeste, Sudam, do Norte, e Sudeco, do Centro-Oeste, e a Companhia de Desenvolvimento do São Francisco (Codevasf), cujos cargos são alvo de cobiça do PT da Bahia.

Um pemedebista ligado à cúpula partidária, anota ainda o texto do Valor Econômico, confirma o interesse do partido na pasta e legitima a cobiça. “O PMDB não tem o espaço que merece, pelo seu papel no governo. E esse é o ministério dos sonhos, por causa das ações que chegam até o eleitor”, traduz. Para fontes do Planalto, contemplar o aliado fortaleceria a aliança, com vistas à reeleição de Dilma Rousseff

Fonte: Portal no Ar

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