segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Escola improvisada no RN tem aulas há 2 anos com paredes de tapume Escola 15 de Novembro, de Nísia Floresta, funciona de forma precária. 'Quando chove, inunda tudo', afirma a professora Alzilene Carvalho.


Escola em Nísia Floresta, na Grande Natal, tem paredes feitas com tapumes (Foto: Alzilene Carvalho )Escola em Nísia Floresta, na Grande Natal, tem paredes feitas com tapumes (Foto: Alzilene Carvalho )
Um espaço cercado por tapumes de madeira é onde assistem aulas 120 alunos da comunidade Timbó, na cidade de Nísia Floresta, na Grande Natal. A situação acontece há dois anos, quando foi iniciada uma reforma na Escola Municipal 15 de Novembro, que atende a educação infantil, ensino fundamental e Educação para Jovens e Adultos (EJA). Enquanto a obra não é entregue, as aulas passaram a acontecer no Centro Municipal de Turismo, que fica em frente à instituição de ensino.

Escola funciona provisoriamente em centro de turismo de Nisia Floresta, RN (Foto: Alzilene Carvalho)

Na semana passada, com as chuvas que caíram na cidade, só foi possível ter aulas em três dias da semana. "Quando chove, enche de água e inunda tudo", afirmou a professora Alzilene Carvalho, que vem acompanhando as reuniões com a prefeitura para resolver o problema. "Os prazos de entrega são feitos, mas a obra é abandonada", reforçou. No último encontro com o Executivo Municipal, na última sexta-feira (6), a entrega da obra foi prometida para o mês de outubro.


A escola é uma das menores do município de Nísia Floresta. A secretária municipal de Educação, Ana Maria de Carvalho, disse ao G1 que a reforma parou várias vezes devido a problemas licitatórios. “Nós reconhecemos que não é um espaço adequado. Acontece que a licitação foi feita inicialmente para a parte superior do prédio. Quando o trabalho começou, foi visto que seria necessário mexer na parte inferior também. Então teve outra licitação”, contou.Moradora da comunidade Timbó, a estudante de Pedagogia Lucineide Nascimento, de 34 anos, tirou a filha da escola há um ano e quatro meses após o início das obras. "Não tinha condições de continuar como estava", disse. Lucineide já contou pelo menos seis paralisações na reforma da escola 15 de Novembro.

“Eu, enquanto secretária, procurei um local melhor, mas não consegui de jeito nenhum”, colocou. “Não é um espaço adequado, mas fizemos isso para a escola não parar. Colocamos as aulas no centro de turismo. Depois da obra, a escola vai ficar aqui bem estruturada para atender os alunos”, disse.
Fonte: G1 RN

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