quarta-feira, 11 de julho de 2012

Arrematado por R$ 3 mil navio que encalhou na praia de Búzios em Nísia Floresta - RN

O navio pesqueiro nigeriano da empresa Mide, encalhado desde de outubro de 2009 na praia de Búzios, litoral Sul do RN, teve seu destino selado. Ontem pela manhã, na Delegacia da Receita Federal, a embarcação foi arrematada por R$ 3 mil durante leilão (edital nº 420100/0001/2012). De acordo com informações da presidente da Comissão de Mercadorias Apreendidas da Delegacia da Receita Federal, Lindóia da Cunha Costa, diversas pessoas estiveram presentes durante o leilão na tentativa de comprar a carcaça do navio. "Houveram pessoas de diversos lugares tentando arrematar o navio. Veio gente até de São Paulo", informou.
Ana SilvaPesqueiro nigeriano passou 35dias à deriva antes de encalhar no litoral potiguar em outubro de 2009Pesqueiro nigeriano passou 35dias à deriva antes de encalhar no litoral potiguar em outubro de 2009

Segundo Lindóia da Cunha, o leilão durou cerca 1h15 e culminou com o arremate final no valor de R$ 3 mil. O lance inicial do leilão era de R$ 100.

O barco segue, atualmente, encalhado na praia de Búzios, em Nísia Floresta. Ele está na beira mar e virou ponto de turistas que visitam a praia. De acordo com laudo da Marinha, a embarcação está inviável para navegação.

Memória

. O navio pesqueiro encalhou na praia de Búzios na madrugada do dia 3 de outubro. Seis africanos (cinco nigeriano e um ganês) partiram da cidade de Lagos, na Nigéria, para fazer pesca em alto mar com o barco da empresa Mide. 



. A embarcação, no entanto, teve problemas no motor central e no gerador de energia, o que deixou os homens sem eletricidade na embarcação. Assim, o rádio comunicador e o GPS também ficaram indisponíveis, o que dificultou a comunicação.



. Franklin da Silva, Aidia Gadi, Willians Egbolodye, Atsu Fiawogbe, Salako Leandre e Charles Kwaku Umishio (de Gana) ficaram 35 dias à deriva no mar até encalharem na praia de Búzios. Os africanos ficaram no Brasil até janeiro de 2010, quando foram deportados ao país de origem.
Fonte: TN

DO BLOG:

Esperamos que o proprietário da embarcação retire do local e não deixe restos de ferragens. Bem como  a prefeitura local fiscalize este trabalho de retirada para que não venha a posterior acontecer acidentes com os banhistas e visitantes.

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