A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu na noite desta terça o ex-presidiário Wagner Gomes de Lima, de 36 anos, acusado de matar a facadas na noite da última segunda Lúcia Maria Wanderley Montenegro, de 56 anos, na avenida Bernardo Vieira. Lúcia foi morta após uma briga de trânsito, na hora em que Wagner tentou esfaquear o filho dela, identificado como Rutêncio Antônio Wanderley Montenegro, de 26 anos. O jovem está internado em estado grave, uma vez que também foi esfaqueado.
A informação da prisão foi confirmada pela Polícia Civil através do Twitter. Wagner estava foragido desde a hora do crime, ocorrido por volta das 20h30 da segunda. "Ele foi preso na cidade de Nova Cruz, após uma denúncia anônima, e confessou que esfaqueou as vítimas. Além disso, familiares dele disseram que Wagner era ex-presidiário e respondia por estupro", declarou a Polícia via rede social.
O delegado Roberto Andrade foi designado delegado especial para apurar o crime.
MEMÓRIA
Uma colisão envolvendo três veículos, na noite dessa segunda-feira (7), por volta das 20h30, na Avenida Bernardo Vieira, em frente ao Vale do Pará, terminou em tragédia, após o responsável pelo acidente, o motorista de um Chevet de cor branca, tentar fugir do local ao atingir o primeiro veículo, um Fiat Palio, e tentar uma contramão, colidindo em um Ford Fiesta de cor cinza, onde estavam Lúcia Maria Wanderley Montenegro, de 56 anos, e seu filho, Rutêncio Antônio Wanderley Montenegro, de 26. Eles foram surpreendidos pelo motorista, armado de faca, que efetuou vários golpes na mulher, principalmente na região do pulmão, enquanto ela tentava salvar seu filho, também esfaqueado nas regiões da perna e abdômen. O desfecho do descontrole do acusado foi a morte da mãe e do estado grave em que se encontra o jovem.
Segundo o tenente Stevenson, oficial do 9º Batalhão de Polícia Militar em serviço, testemunhas disseram que após o acidente, o ocupante do Chevet desceu de seu automóvel partindo para cima do ocupante do Palio com uma faca em mão, mas não conseguiu alcançá-lo depois que ele fugiu correndo pela avenida. Enquanto isso, no Ford Fiesta, Rutêncio Antônio Wanderley Montenegro estava no celular informando sobre o acidente, quando foi abordado de maneira inesperada pelo ocupante do Chevet e o derramamento de sangue iniciado.
O oficial do 9º Batalhão disse que as vítimas, em estado de choque, além de outras testemunhas, viram o assassino fugir com destino ignorado, e não conseguiram anotar a placa do automóvel. Diligências continuam sendo realizadas por toda a capital, principalmente nas zonas Oeste e Norte, onde o acusado pode estar escondido. “O Chevet está com uma batida na porta esquerda e também com a parte dianteira danificada”, disse o tenente Stevenson, ao informar as características do carro do motorista envolvido no crime para algum cidadão que possa colaborar com a polícia.
Lúcia Maria Wanderley Montenegro, de 56 anos, morreu na sala de cirurgia do pronto-socorro Clóvis Sarinho, e seu filho, Rutêncio Antônio Wanderley Montenegro, de 26, continua internado em estado grave na mesma unidade hospitalar.
Fonte: DN Online
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